Dia do Pampa: Projeto RestaurAPA lança podcast sobre o bioma

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Bioma possui mais de 2.200 espécies vegetais e ainda é pouco estudado

No Dia do Pampa (17 de dezembro), o Projeto RestaurAPA lançou um novo canal de comunicação voltado a discutir a preservação do bioma. Com foco em restaurar a biodiversidade em campos de pecuária na Área de Preservação Ambiental (APA) do Rio Ibitapuitã, no Rio Grande do Sul, a iniciativa disponibilizou, nas principais plataformas de streaming, o primeiro episódio de sua série de podcasts. A produção pode ser ouvida por meio do link: anchor.fm/restaurapa

O tema não poderia ser outro: a diversidade única do Pampa e suas principais características. Os convidados da roda de conversa são os membros do projeto e pesquisadores Rafael Augusto Xavier Borges e Cristina Vargas Cademartori, ambos da UniLaSalle. Os demais programas da série abordarão o projeto, suas metas, a relação com os produtores locais e como a pesquisa científica precisa se aproximar da prática para promover manejo sustentável da terra e dos animais.

O Pampa é um dos menores biomas do Brasil, ocupando 2,1% do seu território. Foco de muitos estudos, ainda não recebe tanta atenção para sua preservação. Pensando nisso surgiu o RestaurAPA, que uniu a Emater/RS, a Unilasalle e a UFRGS, em prol da sua restauração. “Existe uma vulgarização de áreas que não têm árvores, que seriam áreas depredadas, mas não. O Pampa tem a característica de ser um campo que, na parte da flora, tem cerca de 2200 espécies, é uma vegetação muito rica e extremamente ameaçada”, afirma Borges.

Ao longo do projeto, oito episódios irão ao ar nas principais plataformas de streaming de áudio e podcasts. Além disso, também serão lançadas entrevistas em vídeo com membros do projeto e famílias de produtores participantes. Para acompanhar todas as novidades siga o instagram oficial: https://www.instagram.com/restaurapa/

Sobre o RestaurAPA

O Projeto RestaurApa é financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) no âmbito do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), que é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO como agência executora. É gerenciado pela Universidade La Salle (Unilasalle), em parceria com a Emater/RS e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). São beneficiadas 20 famílias de pequenos e médios pecuaristas da Área de Proteção Ambiental (APA) do Ibirapuitã. Ao todo, 1.931 hectares receberão novos manejos agropecuários. Uma das atividades principais é o combate ao Capim-annoni, espécie exótica e invasora, que causa prejuízos para os produtores, além de dificultar a regeneração do campo nativo. Para acompanhar todas as novidades siga o perfil do Instagram oficial: https://www.instagram.com/restaurapa/

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